quinta-feira, 21 de julho de 2011

Teogonia - parte 12

Agora, neste ponto da história, chega a hora de examinar os trágicos eventos
Daquele que foi conhecido como o mais conhecido desastre celeste deste orbe,
E mais ainda, uma vez que será conhecido pelo ponto de vista do vencido, eles
Que contam como foi a queda do astro celeste, que para sempre a tudo mudou
Separando leste e oeste, partindo o reino e continente em terras de brancas areias.

Exterminando vida e criando uma outra muito mais funesta, o deus fendido, oh,
Desgraçado, queimado e maculado, tende piedade, oh sem-nome-agora-Pousson,
E permite que seja contada vossa história, seus dias de vida em glória e sua terra,
Seu povo, sua honra, sua história e sua glória, antes da queda, e do fado do destino
Que lhe coubera ser houvera, muito pior do que a morte; deixai cantar vossa ode:

Houve antes uma era numa história pouco relembrada, onde havia uma terra sacra,
E também muito fértil, onde seu deus criou seu povo para viver em plena harmonia,
Respeitavam Mikra, a natureza e com ela se tornavam o meio, nem bons nem maus;
Seu comportamento variava, suas tradições cresciam e o povo se dividiu em tribos;

E as tribos separadas criaram divergências entre eles, se diferenciando entre si,
Até que se não mais eram um só, dividindo apenas a sua origem divina comum.
Com a queda, o nome e a lembrança de como eles eram perdeu-se totalmente.
São um povo dividido em crenças, ações e comportamento, ainda que goblins.

Então, um dia houve a Grande Queda, e o Céu desmoronou nas terras deles.
Tudo ardeu e queimou por todo o dia e a noite, partindo todo o firmamento.
O continente fora dividido em dois e nunca mais as coisas seriam como antes.

O próprio deus daquela terra foram embebido nas chamas amaldiçoadas,
Viu toda sua terra e seus filhos perecerem, e mesmo sua carne deformar.
Uma maldição terrível que haviam jogado sobre ele, mas por qual pecado?

O deserto inconsolável e insondável era tudo o que restava até dava a vista.
E a luz odiosa, voltava ao céu toda hora, para queimar novamente os párias.

Como se já não fosse ruim, uma praga surgiu ali, maldição e terrível doença,
Dos que sobreviveram ao queimor, padeceram doentes e logo pereceram.

"O que havia feito para merecer isto, Pospór? Sua guerra não era com Zaur?"

Quem imputa esta frase ao deus maculado, fala de fora de suas terras com certeza.
Embora certos eventos sejam fato comprovado, muitas é indevidamente imputado.
Ele soergueu seu povo, e sensíveis, os fez odiar a luz, dando-lhe hábitos noturnos.
Ele se tornou portador da doença e deus que a propaga; nem sempre ele foi assim;

Seus filhos, os tornou resistente a maldição do deserto e doença terrível que ela era;
A eles também ensinou os caminhos de poder, onde podiam trilhar nele sem medo.
Também mandou seus filhos se espalhar pelo mundo e punir os defensores da luz,
Tomar deles tudo, como um dia deles, tudo fora tomado e levado ao nada original.

E curiosamente, foram justamente aqueles que mais se afastaram de suas origens,
Que continuaram seguindo estes ensinamentos, os iconoclastas e vândalos orcs.
Seguem num furor destrutivo, avançando como um doença que se tornaram.

Os demais variaram muito em seu comportamento, de respeito a repúdio ao seu deus.
Os goblins, pequenos e astutos, migraram para as montanhas disputando-as com anões.
Os hobgoblins, se organizaram, abandonando Pousson e favor de Kursak, a guerra.
Os bugbears, foram patronados pelos hobgoblins, para evitar cair na barbárie orc.

E embora estes sejam os principais inimigos comumente citados, por trazer a praga,
Pela destruição, roubo, desejo de conquista ou invasão e demais crimes relacionados,
Não podem ser creditado culpa por tudo que existe, nem mesmo o seu deus Pousson,
Pois há muito mais no deserto maldito em histórias, lendas e outras versões dos eventos.