Agora, neste ponto da história, chega a hora de examinar os trágicos eventos
Daquele que foi conhecido como o mais conhecido desastre celeste deste orbe,
E mais ainda, uma vez que será conhecido pelo ponto de vista do vencido, eles
Que contam como foi a queda do astro celeste, que para sempre a tudo mudou
Separando leste e oeste, partindo o reino e continente em terras de brancas areias.
Exterminando vida e criando uma outra muito mais funesta, o deus fendido, oh,
Desgraçado, queimado e maculado, tende piedade, oh sem-nome-agora-Pousson,
E permite que seja contada vossa história, seus dias de vida em glória e sua terra,
Seu povo, sua honra, sua história e sua glória, antes da queda, e do fado do destino
Que lhe coubera ser houvera, muito pior do que a morte; deixai cantar vossa ode:
Houve antes uma era numa história pouco relembrada, onde havia uma terra sacra,
E também muito fértil, onde seu deus criou seu povo para viver em plena harmonia,
Respeitavam Mikra, a natureza e com ela se tornavam o meio, nem bons nem maus;
Seu comportamento variava, suas tradições cresciam e o povo se dividiu em tribos;
E as tribos separadas criaram divergências entre eles, se diferenciando entre si,
Até que se não mais eram um só, dividindo apenas a sua origem divina comum.
Com a queda, o nome e a lembrança de como eles eram perdeu-se totalmente.
São um povo dividido em crenças, ações e comportamento, ainda que goblins.
Então, um dia houve a Grande Queda, e o Céu desmoronou nas terras deles.
Tudo ardeu e queimou por todo o dia e a noite, partindo todo o firmamento.
O continente fora dividido em dois e nunca mais as coisas seriam como antes.
O próprio deus daquela terra foram embebido nas chamas amaldiçoadas,
Viu toda sua terra e seus filhos perecerem, e mesmo sua carne deformar.
Uma maldição terrível que haviam jogado sobre ele, mas por qual pecado?
O deserto inconsolável e insondável era tudo o que restava até dava a vista.
E a luz odiosa, voltava ao céu toda hora, para queimar novamente os párias.
Como se já não fosse ruim, uma praga surgiu ali, maldição e terrível doença,
Dos que sobreviveram ao queimor, padeceram doentes e logo pereceram.
"O que havia feito para merecer isto, Pospór? Sua guerra não era com Zaur?"
Quem imputa esta frase ao deus maculado, fala de fora de suas terras com certeza.
Embora certos eventos sejam fato comprovado, muitas é indevidamente imputado.
Ele soergueu seu povo, e sensíveis, os fez odiar a luz, dando-lhe hábitos noturnos.
Ele se tornou portador da doença e deus que a propaga; nem sempre ele foi assim;
Seus filhos, os tornou resistente a maldição do deserto e doença terrível que ela era;
A eles também ensinou os caminhos de poder, onde podiam trilhar nele sem medo.
Também mandou seus filhos se espalhar pelo mundo e punir os defensores da luz,
Tomar deles tudo, como um dia deles, tudo fora tomado e levado ao nada original.
E curiosamente, foram justamente aqueles que mais se afastaram de suas origens,
Que continuaram seguindo estes ensinamentos, os iconoclastas e vândalos orcs.
Seguem num furor destrutivo, avançando como um doença que se tornaram.
Os demais variaram muito em seu comportamento, de respeito a repúdio ao seu deus.
Os goblins, pequenos e astutos, migraram para as montanhas disputando-as com anões.
Os hobgoblins, se organizaram, abandonando Pousson e favor de Kursak, a guerra.
Os bugbears, foram patronados pelos hobgoblins, para evitar cair na barbárie orc.
E embora estes sejam os principais inimigos comumente citados, por trazer a praga,
Pela destruição, roubo, desejo de conquista ou invasão e demais crimes relacionados,
Não podem ser creditado culpa por tudo que existe, nem mesmo o seu deus Pousson,
Pois há muito mais no deserto maldito em histórias, lendas e outras versões dos eventos.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Teogonia - parte 11
Após certa calmaria, uma onda migratória e de exploração trouxe à tona nova sorte de eventos.
Insuflou os deuses o desejo por alianças, mais territórios e conquistas, progresso, assim diziam.
se realmente estes intentos foram alcançados é algo discutível, mas novos rumos eles trouxeram.
E eis que veio do outro lado do deserto uma deusa estrangeira e foi parar na corte de Dankir.
Não apenas sua língua era estranha, mas seus modos e costumes, causando tensão e agonia.
Com extensa maquiagem e roupas esquisitas, tal qual seus serviçais com belas túnicas sedosas.
Seu nome era tão complicado quanto seu idioma; Tao rizi e en-ne era ouvido dela e seus servos.
E o povo acabou por nomear a exótica divindade de Riziene, Rishiene e por fim era de Hishiene.
Longe da verdade, Liyi Dashi era uma deusa de etiqueta e formalidade, e tais coisas suas frases.
Além de vir para gerar bom relacionamento entre ocidente e oriente, a deusa trazia notícias
Os deuses orientais também haviam passado por uma terrível guerra, vencendo a alto custo.
Além disso, vinha como noiva prometida de um deus do ocidente para selar aliança mútua.
O deus da Justiça era o candidato ideal, o que causou enorme comoção no panteão celeste,
Afinal, todos bem sabiam que Dankir era casado e já tinha três filhos, um absurdo, parecia.
Neeria não podia aceitar e achava absurdo tal documento da corte estrangeira que isso dizia.
Mas Hishiene portava-se inflexível, irredutível, informando que seguiria sua ordem imperial.
Dankir, então, para seguir seu domínio da Justiça pediu aconselhamento de seus três filhos,
E no final acabou fazendo o impensável: criou a Lei do Divórcio e baniu Neeria para Sygnus.
A deusa partiu cheia de pesar e fúria, não entendendo motivo para tal comportamento.
Levou consigo além de suas coisas, muitos dos segredos torpes dos deuses celestes.
Surpreendentemente, alguns servos de Hishiene, abandonaram sua mestra seguiram-na.
Estes, achavam injusto o comportamento dos deuses, especialmente Dankir o que clama,
E sabendo que teriam desconfiança e receio, fizeram acampamento perto da cidade dela,
E se comprometeram a ser a primeira linha de defesa de seu povo, para provar serem leais.
Essa amargura, dizem resultou em terríveis experimentos ou descobertas da deusa desamparada,
Que no final de tudo, resultaria na existência de uma ameaça que levaria ao fim de sua existência,
E poderia levar a cabo toda a criação em conjunto; tudo porque ficara sozinha e abandonada...
Este seria um dos pontos que resultariam no fim da Era das Lendas, mas isso é uma outra história...
Insuflou os deuses o desejo por alianças, mais territórios e conquistas, progresso, assim diziam.
se realmente estes intentos foram alcançados é algo discutível, mas novos rumos eles trouxeram.
E eis que veio do outro lado do deserto uma deusa estrangeira e foi parar na corte de Dankir.
Não apenas sua língua era estranha, mas seus modos e costumes, causando tensão e agonia.
Com extensa maquiagem e roupas esquisitas, tal qual seus serviçais com belas túnicas sedosas.
Seu nome era tão complicado quanto seu idioma; Tao rizi e en-ne era ouvido dela e seus servos.
E o povo acabou por nomear a exótica divindade de Riziene, Rishiene e por fim era de Hishiene.
Longe da verdade, Liyi Dashi era uma deusa de etiqueta e formalidade, e tais coisas suas frases.
Além de vir para gerar bom relacionamento entre ocidente e oriente, a deusa trazia notícias
Os deuses orientais também haviam passado por uma terrível guerra, vencendo a alto custo.
Além disso, vinha como noiva prometida de um deus do ocidente para selar aliança mútua.
O deus da Justiça era o candidato ideal, o que causou enorme comoção no panteão celeste,
Afinal, todos bem sabiam que Dankir era casado e já tinha três filhos, um absurdo, parecia.
Neeria não podia aceitar e achava absurdo tal documento da corte estrangeira que isso dizia.
Mas Hishiene portava-se inflexível, irredutível, informando que seguiria sua ordem imperial.
Dankir, então, para seguir seu domínio da Justiça pediu aconselhamento de seus três filhos,
E no final acabou fazendo o impensável: criou a Lei do Divórcio e baniu Neeria para Sygnus.
A deusa partiu cheia de pesar e fúria, não entendendo motivo para tal comportamento.
Levou consigo além de suas coisas, muitos dos segredos torpes dos deuses celestes.
Surpreendentemente, alguns servos de Hishiene, abandonaram sua mestra seguiram-na.
Estes, achavam injusto o comportamento dos deuses, especialmente Dankir o que clama,
E sabendo que teriam desconfiança e receio, fizeram acampamento perto da cidade dela,
E se comprometeram a ser a primeira linha de defesa de seu povo, para provar serem leais.
Essa amargura, dizem resultou em terríveis experimentos ou descobertas da deusa desamparada,
Que no final de tudo, resultaria na existência de uma ameaça que levaria ao fim de sua existência,
E poderia levar a cabo toda a criação em conjunto; tudo porque ficara sozinha e abandonada...
Este seria um dos pontos que resultariam no fim da Era das Lendas, mas isso é uma outra história...
domingo, 22 de maio de 2011
Teogonia - parte 10
Outra contenda estava por iniciar-se causada por um equívoco;
O que outrora fora uma comemoração, agora era plena discórdia.
Mikra, a deusa da natureza protagonizava agora um evento trágico.
Seu nome seria dali por diante maculado do que antes era só alegria.
A natureza e deusa da vida, ligava o nascimento e floração ao ciclo;
Suas irmãs celestes e lunares homenageara, dando as fêmeas seu ritmo.
Assim, como as sementes teriam todas um momento certo para procriar.
As as irmãs luas, alternadas no céu, ditariam essa sábia e sagrada medida.
A deusa aqui clamado: 'Que os devotos festejem a benção do sol e filhas!'
'Pois estas quando nasceram, cheias no céu, também foram prova de vida';
'Nesse dia, a Natureza, Mikra, também era salva da Morte que Definha'.
'O Sol fecunda a Terra; todos os demais deles subsistem e guardam louvor'.
'Então, quando uma das irmãs celestes aparecer cheia na noite com sua luz',
'Os devotos da deusa devem a vida conclamar e multiplicar, Mikra ordena.'
Este conclame levou ao que foi instituído nos cultos, ao ritual de Mikra;
Originalmente, a uma celebração da festa da colheita e da semeadura;
Embora houvesse sido incutida a festa da procriação da vida, e famosa:
Conhecida por outros termos como culto a fertilidade, da terra e da carne.
Não sem razão, nas cidades, dos deuses celestes, assim foram chamadas:
O sagrado meretrício, com ironia e sarcasmo, servas da deusa prostituta.
Os quais, tanto a deusa, tal qual servos não se importam com rótulos tais;
Sabendo quão por um fio esteve toda a vida, o escárnio é preço pequeno.
O culto tem seus devotos e diferentes formas de agradecer pela vida;
E respeito com seus participantes e devotos por seu esforço e garantia,
Que a existência da deusa e mortais jamais será ameaçada novamente.
E a quem zomba ou abusa da deusa diretamente em seu ritual ou votos
Um terrível castigo de humilhação e reflexão ela deixa para os heréticos,
Onde aprenderão no cerne que a Natureza é rígida, mas generosa e sábia.
Que dizer então, do clamor das tribos atacadas pelos bárbaros selvagens?
Das mulheres sequestradas e a força tomadas? Elas gritaram e choraram,
Mas Mikra não estava lá para protegê-las; pior era o que os bárbaros diziam,
Ao afirmar que só estavam seguindo aquilo que sua deusa lhes mandava!
Neste horror noturno sob a luz do luar, as fiéis outras protetoras chamaram:
Luna e Lifh, a lua prateada e a lua rubra, desceram dos céus e as ouviram,
As suplicantes pediram às deusas não vingança nem poder para punir, mas sim
A capacidade para se protegerem; e as deusas gostaram do que elas diziam.
Tornaram estas mortais amazonas, treinadas em combate para deter os facínoras;
E se estes, em nome da natureza, como feras se comportavam, assim sofreriam:
Com a fúria rubra e Lifh e os grilhões de prateados de Luna, os bárbaros cairiam.
Começava deste dia em diante a maldição da licantropia; nela, sofreriam o castigo,
Aqueles homens que se comportavam como animais, seriam feras para sempre;
E as devotas das deusas da amazonas, os controlariam, domados nesses grilhões.
Começava o conflitos que duraria séculos a partir deste dia, amazonas X bárbaros.
Eles acusando-as de terem suas tribos atacadas pelas terríveis mulheres guerreiras;
Elas dizendo que defendem suas terras das invasões de sequestradores de donzelas;
Que castigam com justiça, transformando-os em animais o feras de combate delas.
Os totens também tratam por afronta ao usar o poder que lhes cabe nesta criação
Os animais não nasceram para grilhões, nem para ser deste modo, domesticados;
A raiva irá erigir e um dia, as amazonas iriam se arrepender por temível pecado.
Pois um dia, acaso libertados, não teriam poder demais para serem controlados?
As deusas riem, ignorando os pobres espíritos coletivos dos totens dos animais;
Ouviram falar que eram fugidos do Submundo e que não haviam sido recolhidos
Por pena da deusa dos mortos; e assim não deram ouvidos ao terrível vaticínio.
Já que é o Destino, caprichoso e volúvel, decide dar ouvidos a quem conclama,
Palavras de justiça e castigo para quem os poderes por ele concedidos, abusa,
Criando uma história de salvação de uma salvadora nascida do fruto proibido...
Mas isso é outra história...
O que outrora fora uma comemoração, agora era plena discórdia.
Mikra, a deusa da natureza protagonizava agora um evento trágico.
Seu nome seria dali por diante maculado do que antes era só alegria.
A natureza e deusa da vida, ligava o nascimento e floração ao ciclo;
Suas irmãs celestes e lunares homenageara, dando as fêmeas seu ritmo.
Assim, como as sementes teriam todas um momento certo para procriar.
As as irmãs luas, alternadas no céu, ditariam essa sábia e sagrada medida.
A deusa aqui clamado: 'Que os devotos festejem a benção do sol e filhas!'
'Pois estas quando nasceram, cheias no céu, também foram prova de vida';
'Nesse dia, a Natureza, Mikra, também era salva da Morte que Definha'.
'O Sol fecunda a Terra; todos os demais deles subsistem e guardam louvor'.
'Então, quando uma das irmãs celestes aparecer cheia na noite com sua luz',
'Os devotos da deusa devem a vida conclamar e multiplicar, Mikra ordena.'
Este conclame levou ao que foi instituído nos cultos, ao ritual de Mikra;
Originalmente, a uma celebração da festa da colheita e da semeadura;
Embora houvesse sido incutida a festa da procriação da vida, e famosa:
Conhecida por outros termos como culto a fertilidade, da terra e da carne.
Não sem razão, nas cidades, dos deuses celestes, assim foram chamadas:
O sagrado meretrício, com ironia e sarcasmo, servas da deusa prostituta.
Os quais, tanto a deusa, tal qual servos não se importam com rótulos tais;
Sabendo quão por um fio esteve toda a vida, o escárnio é preço pequeno.
O culto tem seus devotos e diferentes formas de agradecer pela vida;
E respeito com seus participantes e devotos por seu esforço e garantia,
Que a existência da deusa e mortais jamais será ameaçada novamente.
E a quem zomba ou abusa da deusa diretamente em seu ritual ou votos
Um terrível castigo de humilhação e reflexão ela deixa para os heréticos,
Onde aprenderão no cerne que a Natureza é rígida, mas generosa e sábia.
Que dizer então, do clamor das tribos atacadas pelos bárbaros selvagens?
Das mulheres sequestradas e a força tomadas? Elas gritaram e choraram,
Mas Mikra não estava lá para protegê-las; pior era o que os bárbaros diziam,
Ao afirmar que só estavam seguindo aquilo que sua deusa lhes mandava!
Neste horror noturno sob a luz do luar, as fiéis outras protetoras chamaram:
Luna e Lifh, a lua prateada e a lua rubra, desceram dos céus e as ouviram,
As suplicantes pediram às deusas não vingança nem poder para punir, mas sim
A capacidade para se protegerem; e as deusas gostaram do que elas diziam.
Tornaram estas mortais amazonas, treinadas em combate para deter os facínoras;
E se estes, em nome da natureza, como feras se comportavam, assim sofreriam:
Com a fúria rubra e Lifh e os grilhões de prateados de Luna, os bárbaros cairiam.
Começava deste dia em diante a maldição da licantropia; nela, sofreriam o castigo,
Aqueles homens que se comportavam como animais, seriam feras para sempre;
E as devotas das deusas da amazonas, os controlariam, domados nesses grilhões.
Começava o conflitos que duraria séculos a partir deste dia, amazonas X bárbaros.
Eles acusando-as de terem suas tribos atacadas pelas terríveis mulheres guerreiras;
Elas dizendo que defendem suas terras das invasões de sequestradores de donzelas;
Que castigam com justiça, transformando-os em animais o feras de combate delas.
Os totens também tratam por afronta ao usar o poder que lhes cabe nesta criação
Os animais não nasceram para grilhões, nem para ser deste modo, domesticados;
A raiva irá erigir e um dia, as amazonas iriam se arrepender por temível pecado.
Pois um dia, acaso libertados, não teriam poder demais para serem controlados?
As deusas riem, ignorando os pobres espíritos coletivos dos totens dos animais;
Ouviram falar que eram fugidos do Submundo e que não haviam sido recolhidos
Por pena da deusa dos mortos; e assim não deram ouvidos ao terrível vaticínio.
Já que é o Destino, caprichoso e volúvel, decide dar ouvidos a quem conclama,
Palavras de justiça e castigo para quem os poderes por ele concedidos, abusa,
Criando uma história de salvação de uma salvadora nascida do fruto proibido...
Mas isso é outra história...
domingo, 15 de maio de 2011
Teogonia - parte 9
Outra dupla peculiar passou quase incólume pelas terras da deusa.
Eram eles, marido e mulher, deuses, vindo com o panteão celeste.
Pais dos pequeninos, povo migrante que tem muito a nos contar.
Raça de miúdos sorridentes, os quais dizem que crianças parecem;
Polidez e cortesia são necessários para tratar com estes dois;
E assim, conforme a lenda passa e perpassa, se ouve a toda hora,
Pois, destratar qualquer um deles que seja traz muita má sorte.
E não apenas seria obra do acaso, pois além dos pequeninos,
Serem chamados de povo que anda com a boa sorte, os deuses,
Tem ambos, marido e mulher, os olhos sobre o povo que criou.
Ekron, o espiritualizado, pai dos halfings astrais, guarda consigo,
Um poderoso guardião ou anjo da guarda que se manifesta,
Prontamente para deter os desafortunados que lhe prejudicam;
Assim é o poder psíquico deste deus do mundo do céu acima.
Anise, a de muitos títulos: dedos leves, a dama discreta, esguia;
A senhora irascível, mãe dos halfings, ladinos e senhora da sorte;
Irritá-la é trazer prejuízo, que vem de muitas formas e juízos.
Para o bem estar de todos, felizmente, seja por conta destas lendas,
Ou outro motivo aparente, qualquer que seja, é fato sobre os halflings
Que eles pessoalmente são corteses por natureza e isto os beneficia,
Seja aparência, carisma ou outra feita, ninguém jamais os odeia.
E assim seguem, estes peregrinos, ora sábios, trapaceiros, ladrões,
Profetas, turistas ou errantes. E em suas viagens ouvem muito.
E não a toa, sabem muito, e em muitas histórias e lendas para contar.
Eram eles, marido e mulher, deuses, vindo com o panteão celeste.
Pais dos pequeninos, povo migrante que tem muito a nos contar.
Raça de miúdos sorridentes, os quais dizem que crianças parecem;
Polidez e cortesia são necessários para tratar com estes dois;
E assim, conforme a lenda passa e perpassa, se ouve a toda hora,
Pois, destratar qualquer um deles que seja traz muita má sorte.
E não apenas seria obra do acaso, pois além dos pequeninos,
Serem chamados de povo que anda com a boa sorte, os deuses,
Tem ambos, marido e mulher, os olhos sobre o povo que criou.
Ekron, o espiritualizado, pai dos halfings astrais, guarda consigo,
Um poderoso guardião ou anjo da guarda que se manifesta,
Prontamente para deter os desafortunados que lhe prejudicam;
Assim é o poder psíquico deste deus do mundo do céu acima.
Anise, a de muitos títulos: dedos leves, a dama discreta, esguia;
A senhora irascível, mãe dos halfings, ladinos e senhora da sorte;
Irritá-la é trazer prejuízo, que vem de muitas formas e juízos.
Para o bem estar de todos, felizmente, seja por conta destas lendas,
Ou outro motivo aparente, qualquer que seja, é fato sobre os halflings
Que eles pessoalmente são corteses por natureza e isto os beneficia,
Seja aparência, carisma ou outra feita, ninguém jamais os odeia.
E assim seguem, estes peregrinos, ora sábios, trapaceiros, ladrões,
Profetas, turistas ou errantes. E em suas viagens ouvem muito.
E não a toa, sabem muito, e em muitas histórias e lendas para contar.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Teogonia - parte 8
Haviam entretanto muitos outros contos e desventuras a se contar.
Mais deuses, e suas já esperadas intervenções no reino dos mortais;
Entre elas, chama a atenção a chegada de estranhos de outro mundo.
Buscando um fim ao que consideravam um tormento, eles buscaram,
E enfim, após longa jornada através dos mundos, finalmente vieram.
Estes eram o povo belo vindo de outro mundo, um reino distante,
Aos quais, o homens podem apenas sonhar, o Plano das Fadas,
Dotado de beleza e horror, beleza e tristeza, glamour e sonhar;
E fadas caprichosas, como o dia e a noite, cheias de costumes,
Costumes e regras, cujos corações caóticos não podem ignorar.
Seus nomes e formas são muitos, seu povo incrivelmente variado,
Seus líderes, chamam de elfos, e de corte feérica são chamados.
Sua Chegada foi em algum momento da guerra de Póspor e Zaur.
Trouxeram esperança e conforto aos mortais que lá tanto sonhavam,
E dizem que foi pelos sonhos deles que nosso mundo encontraram.
Seus líderes, tão belos e estranhos, tão estranhos a este mundo,
Fizeram, destes filhos de um clã, com Mikra, a deusa, um acordo:
Protegeriam a beleza deste mundo, a natureza e com ela se uniriam
Desta forma estaria assegurado a quem quisesse, do povo deles,
O direito a este mundo de existir e viver, não apenas ser do sonhar.
Uma grande família compunha estes clãs, aos quais, eram lordes e pais
De muitos seres a quem chamam de fadas, quer sejam elas boas ou más
Diferente são suas regras e interpretação do mundo; por isso foi difícil
Entender como era viver neste mundo de deuses e mortais, onde antes,
Para elas eram todos, ao seu modo, belos, perfeitos, morais e imortais.
Elis Othuanien é o seu rei; patrono da música, exclama a beleza da inspiração;
Seus filhos, são os lordes elfos, os quais tudo podem e herdam, de melhor e pior;
Yrven Anasindel, a arquimaga, dotou seus filhos de aptidão e potencialidade;
Eles são elfos de ouro, tais quais seus cabelos, geniosos e brilhantes como o sol.
Swanor Lorenser, o caçador, silencioso e astuto, foi o primeiro a conhecer Hellios;
Seus filhos, os esmeralda, primeiros a ignorar o luxo e nobreza para conhecer o mundo.
Noraer Narwham, a amazona, deixou sua graça e perícia para seus filhos, elfos rubi,
Todos, admiram sua maestria na perfeita combinação de espada e magia que criou.
Isilion Mistade, primo do rei, quem ficou abaixo na hierarquia, deus aos seus filhos de prata,
O respeito e orgulho, de que soubessem que são tudo que há de mais nobre e belo das fadas.
Aurchien Galenedea, por sua vez, não desejando ficar mais abaixo, deu precisão e firmesa aos seus;
Toque delicado e sutil, seus elfos de bronze de cabelo ocre, são os melhores artífices e criadores.
Gwensal, ou às vezes, Umthaw Dúrandir, o sábio, estudioso dos povos e do mundo, encontrou.
Os clãs queriam um mundo para conhecer e ele deu o dom da viagem aos seus filhos, elfos ônix.
Maelui Vairantil, a mais bela de todas, a orgulhosa e vaidosa, dona de todos os sortilégios da magia;
A feiticeira, bruxa e sedutora, mecenas da arte dedo que há de mais belo; os filhos são de ametista.
Estes eram os visitantes do outro mundo, que aqui conheceram e decidiram nestas terras ficar.
Nomeram um reino, de nome Tarantir e lá hospedaram todos de sua raça que desejaram.
O mortais tão intrigados com a beleza estoica e exótica, destes a quem chamavam de fadas,
Igualmente, a curiosidade intrigava quão era instigante a imperfeição humana e o que admiravam:
A força enorme da paixão em seus corações; algo que há muito procuravam no seu mundo.
Mas não se engane; na terra das fadas, nem tudo o que se vê é ilusão;
O glamour guarda muitas surpresas e mistérios, nessa terra de aparências,
Onde o que mais há é intriga, palavras veladas, meias-verdades e dissimulação
Na corte feérica e terras adjecentes, onde todo tipo de criatura e traquitana habitam
Caia em suas graças e desfrute seus augúrios; enfureça-os e espere toda sorte de infortúnios
Mais deuses, e suas já esperadas intervenções no reino dos mortais;
Entre elas, chama a atenção a chegada de estranhos de outro mundo.
Buscando um fim ao que consideravam um tormento, eles buscaram,
E enfim, após longa jornada através dos mundos, finalmente vieram.
Estes eram o povo belo vindo de outro mundo, um reino distante,
Aos quais, o homens podem apenas sonhar, o Plano das Fadas,
Dotado de beleza e horror, beleza e tristeza, glamour e sonhar;
E fadas caprichosas, como o dia e a noite, cheias de costumes,
Costumes e regras, cujos corações caóticos não podem ignorar.
Seus nomes e formas são muitos, seu povo incrivelmente variado,
Seus líderes, chamam de elfos, e de corte feérica são chamados.
Sua Chegada foi em algum momento da guerra de Póspor e Zaur.
Trouxeram esperança e conforto aos mortais que lá tanto sonhavam,
E dizem que foi pelos sonhos deles que nosso mundo encontraram.
Seus líderes, tão belos e estranhos, tão estranhos a este mundo,
Fizeram, destes filhos de um clã, com Mikra, a deusa, um acordo:
Protegeriam a beleza deste mundo, a natureza e com ela se uniriam
Desta forma estaria assegurado a quem quisesse, do povo deles,
O direito a este mundo de existir e viver, não apenas ser do sonhar.
Uma grande família compunha estes clãs, aos quais, eram lordes e pais
De muitos seres a quem chamam de fadas, quer sejam elas boas ou más
Diferente são suas regras e interpretação do mundo; por isso foi difícil
Entender como era viver neste mundo de deuses e mortais, onde antes,
Para elas eram todos, ao seu modo, belos, perfeitos, morais e imortais.
Elis Othuanien é o seu rei; patrono da música, exclama a beleza da inspiração;
Seus filhos, são os lordes elfos, os quais tudo podem e herdam, de melhor e pior;
Yrven Anasindel, a arquimaga, dotou seus filhos de aptidão e potencialidade;
Eles são elfos de ouro, tais quais seus cabelos, geniosos e brilhantes como o sol.
Swanor Lorenser, o caçador, silencioso e astuto, foi o primeiro a conhecer Hellios;
Seus filhos, os esmeralda, primeiros a ignorar o luxo e nobreza para conhecer o mundo.
Noraer Narwham, a amazona, deixou sua graça e perícia para seus filhos, elfos rubi,
Todos, admiram sua maestria na perfeita combinação de espada e magia que criou.
Isilion Mistade, primo do rei, quem ficou abaixo na hierarquia, deus aos seus filhos de prata,
O respeito e orgulho, de que soubessem que são tudo que há de mais nobre e belo das fadas.
Aurchien Galenedea, por sua vez, não desejando ficar mais abaixo, deu precisão e firmesa aos seus;
Toque delicado e sutil, seus elfos de bronze de cabelo ocre, são os melhores artífices e criadores.
Gwensal, ou às vezes, Umthaw Dúrandir, o sábio, estudioso dos povos e do mundo, encontrou.
Os clãs queriam um mundo para conhecer e ele deu o dom da viagem aos seus filhos, elfos ônix.
Maelui Vairantil, a mais bela de todas, a orgulhosa e vaidosa, dona de todos os sortilégios da magia;
A feiticeira, bruxa e sedutora, mecenas da arte dedo que há de mais belo; os filhos são de ametista.
Estes eram os visitantes do outro mundo, que aqui conheceram e decidiram nestas terras ficar.
Nomeram um reino, de nome Tarantir e lá hospedaram todos de sua raça que desejaram.
O mortais tão intrigados com a beleza estoica e exótica, destes a quem chamavam de fadas,
Igualmente, a curiosidade intrigava quão era instigante a imperfeição humana e o que admiravam:
A força enorme da paixão em seus corações; algo que há muito procuravam no seu mundo.
Mas não se engane; na terra das fadas, nem tudo o que se vê é ilusão;
O glamour guarda muitas surpresas e mistérios, nessa terra de aparências,
Onde o que mais há é intriga, palavras veladas, meias-verdades e dissimulação
Na corte feérica e terras adjecentes, onde todo tipo de criatura e traquitana habitam
Caia em suas graças e desfrute seus augúrios; enfureça-os e espere toda sorte de infortúnios
terça-feira, 26 de abril de 2011
Teogonia - parte 7
Quem era Dánive e de onde veio esta deusa? Qual era o seu panteão e origem?
Não sabemos sua origem, e ela pode ser tão ou mais antiga que a própria Kai;
Senhora da Necrópole Subterrânea e Governante do mundo espiritual é seu título.
Seu dever e missão é garantir o equilíbrio entre vida e morte, mantendo a harmonia.
Quando Zaur, o vencido, trespassou seu reino e viajou em direção do abismo; era
A deusa curiosa e desceu até o fundo do poço e viu todo o inferno que fora já criado,
Lá, encontrou o Senhor das Trevas e constatou que ele era um ser de morte, tal ela;
Não servia para habitar o reino acima, mas era perfeito para tê-lo como esposo!
Tal é a verdade que ela reanimou aquele quem Pospór invencível, praticamente matou.
Para a deusa, Zaur não era mau; só incompreendido. Fora traído, humilhado e derrotado.
Mas e Pospór era bom ao desejar continuar a briga e arder a terra em deserto por isso?
Dánive discordava de todas as acusações de seu rei e como prova trazia seu panteão.
Eram deles quatros filhos, que herdavam de ambos poder e aptidão, nem vil, hirto ou vilão.
Laur, o primogênito, era seu poder as sombras; devoto da magia, decidiu educar os mortais;
Kursak o segundo, herdou a força do pai e tomou para si o poder da guerra e do combate;
Ferrish, o terceiro, detinha o poder sobre os mortos, e a todos eles comandava e procriava...
Nínive, a última, por conselho, buscou a noite, para amainar o Sol e proteger a terra de seu fulgor.
Para evitar destruir o mundo que um dia quis salvar, Póspor, o imponente, aceitou se afastar;
Doze horas a cada dia, se afastaria de seu mundo, para pudessem suportar sua luz e calor.
E assim a paz foi conclamada e o panteão do submundo, como eram chamados, os de Dánive,
Se tornou conhecido e respeitado; a única coisa que não ficou esquecida foi a humilhação de Zaur;
Mortais, seus devotos, oravam para ele para dar-lhe poder e se erguer; No dia que ele se erguer...
Recomeçará a guerra contra o deus Sol e o Senhor da Noite terá sua vingança justa e merecida.
Estes mesmos devotos, encontram apenas o silêncio do deus como resposta, mas há quem afirme:
O rancor de Zaur é inigualável, tal qual o seu ódio. E, quando foi reanimar seu futuro esposo,
Dánive encontrou suas formas-pensamento concentradas, quase como entidades-vivas...
Pareciam um Horror e um Pesadelo... ela não deu atenção a eles ali, mas o futuro mostrava:
Eles seriam, Ashates e Naxtul, seres que iam mudar a história, e, sem querer, acabar a Era das Lendas.
Não sabemos sua origem, e ela pode ser tão ou mais antiga que a própria Kai;
Senhora da Necrópole Subterrânea e Governante do mundo espiritual é seu título.
Seu dever e missão é garantir o equilíbrio entre vida e morte, mantendo a harmonia.
Quando Zaur, o vencido, trespassou seu reino e viajou em direção do abismo; era
A deusa curiosa e desceu até o fundo do poço e viu todo o inferno que fora já criado,
Lá, encontrou o Senhor das Trevas e constatou que ele era um ser de morte, tal ela;
Não servia para habitar o reino acima, mas era perfeito para tê-lo como esposo!
Tal é a verdade que ela reanimou aquele quem Pospór invencível, praticamente matou.
Para a deusa, Zaur não era mau; só incompreendido. Fora traído, humilhado e derrotado.
Mas e Pospór era bom ao desejar continuar a briga e arder a terra em deserto por isso?
Dánive discordava de todas as acusações de seu rei e como prova trazia seu panteão.
Eram deles quatros filhos, que herdavam de ambos poder e aptidão, nem vil, hirto ou vilão.
Laur, o primogênito, era seu poder as sombras; devoto da magia, decidiu educar os mortais;
Kursak o segundo, herdou a força do pai e tomou para si o poder da guerra e do combate;
Ferrish, o terceiro, detinha o poder sobre os mortos, e a todos eles comandava e procriava...
Nínive, a última, por conselho, buscou a noite, para amainar o Sol e proteger a terra de seu fulgor.
Para evitar destruir o mundo que um dia quis salvar, Póspor, o imponente, aceitou se afastar;
Doze horas a cada dia, se afastaria de seu mundo, para pudessem suportar sua luz e calor.
E assim a paz foi conclamada e o panteão do submundo, como eram chamados, os de Dánive,
Se tornou conhecido e respeitado; a única coisa que não ficou esquecida foi a humilhação de Zaur;
Mortais, seus devotos, oravam para ele para dar-lhe poder e se erguer; No dia que ele se erguer...
Recomeçará a guerra contra o deus Sol e o Senhor da Noite terá sua vingança justa e merecida.
Estes mesmos devotos, encontram apenas o silêncio do deus como resposta, mas há quem afirme:
O rancor de Zaur é inigualável, tal qual o seu ódio. E, quando foi reanimar seu futuro esposo,
Dánive encontrou suas formas-pensamento concentradas, quase como entidades-vivas...
Pareciam um Horror e um Pesadelo... ela não deu atenção a eles ali, mas o futuro mostrava:
Eles seriam, Ashates e Naxtul, seres que iam mudar a história, e, sem querer, acabar a Era das Lendas.
sábado, 23 de abril de 2011
Teogonia - parte 6
Zaur, o caído, consumiu tudo no caminho de onde atravessou,
Sua queda espetacular, real e planar, deformou a terra e planos,
Invadindo, perfurando e arrasando por onde trespassava:
Após a crosta, perpassou o mundo dos mortos, terra da desconhecida morte;
A cisão criou rota de fuga para espíritos que a deusa Dánive, a morte, guardava.
Estes invadiram o mundo, os espíritos, desesperados dos seus dias em vida,
Sem perceber, muitos, que, agora mortos, seu destino era predar os vivos.
Zaur, o corrupto, continuou sua queda, e seu toque torpe alcançou o plano elemental;
E de todos que ali se encontrava, conheceram por bem ou por mau, seu horror abismal:
Consumiu e maculou todo o território ali, criando arremedos hirtos, que só desejam o mal
Este reino, antes, dotado de beleza e fulgor, ganhou uma seção assustadora espiral descendente:
Um reino distorcido e maligno que não tinha nada em seu âmago, exceto satisfazer vis impulsos;
A estes, seriam chamados demônios, seus novos seres, e só havia mal em seus corações ferventes.
Eles também ascenderam para o orbe, aproveitando a trilha deixada pelo seu lorde soturno.
Zaur, o derrotado, continuou caindo até os limites imponderáveis do insondável.
Aqui, variam as teorias sobre onde teria parado; se de volta ao universo ou além.
O que se sabe é que anjos desafortunados o encontraram e também por ele, macularam-se.
Estes, caídos por outro motivo, se rebelaram contra os deuses,
E unidos muitos entre aqueles tantos outros em pecado e lutaram.
Apesar do desafio, foram, após esta outra longa luta, derrotados.
Expulsos e/ou selados, não se sabe, a estes pouco se ouviu falar.
Então, diante de tantos perigos, mortos, demônios e caídos, como podiam lutar?
Eram muitos os inimigos, para deuses, heróis e mortais lutar, vencer, subsistir.
A aliança veio dos deuses do submundo, o panteão não conhecido até então:
Dánive, e seus filhos subiram e ajudaram os deuses contra tantos novos desafios.
Deusa da morte, comandava os espíritos; e eles queria em seu reino,
Pois, os mortos eram seus súditos e só lá podiam habitar até renascer.
E a todos os espíritos e seres desmortos que perturbavam a vida caçou.
E só ia descansar quando capturasse a todos, mas o destino caprichoso...
Destes espíritos, desejosos por vida, havia entre eles, quem queria escapar,
E conhecendo a mente dos mortais, viram ser adorados, nas formas dos animais,
Animais-totens, que se uniram e formaram um panteão menor de espíritos vivos.
Sozinhos não tinham força contra a toda-poderosa deusa, mas unidos, eles a resistiam.
A deusa abismada não podia acreditar que não podia lidar com eles, mas ouviu Mikra:
Eram estes agora transformados, espíritos vivificados da natureza, que iriam protegê-la,
E não mais mortos famintos desgarrados; Se assim, haviam se tornado, Dánive os deixou.
Mas qual a origem destes deuses do Submundo? E quem eram eles, cujos personagens
Entraram no rol das histórias das lendas e deixaram também seu legado diante do mundo?
Sua queda espetacular, real e planar, deformou a terra e planos,
Invadindo, perfurando e arrasando por onde trespassava:
Após a crosta, perpassou o mundo dos mortos, terra da desconhecida morte;
A cisão criou rota de fuga para espíritos que a deusa Dánive, a morte, guardava.
Estes invadiram o mundo, os espíritos, desesperados dos seus dias em vida,
Sem perceber, muitos, que, agora mortos, seu destino era predar os vivos.
Zaur, o corrupto, continuou sua queda, e seu toque torpe alcançou o plano elemental;
E de todos que ali se encontrava, conheceram por bem ou por mau, seu horror abismal:
Consumiu e maculou todo o território ali, criando arremedos hirtos, que só desejam o mal
Este reino, antes, dotado de beleza e fulgor, ganhou uma seção assustadora espiral descendente:
Um reino distorcido e maligno que não tinha nada em seu âmago, exceto satisfazer vis impulsos;
A estes, seriam chamados demônios, seus novos seres, e só havia mal em seus corações ferventes.
Eles também ascenderam para o orbe, aproveitando a trilha deixada pelo seu lorde soturno.
Zaur, o derrotado, continuou caindo até os limites imponderáveis do insondável.
Aqui, variam as teorias sobre onde teria parado; se de volta ao universo ou além.
O que se sabe é que anjos desafortunados o encontraram e também por ele, macularam-se.
Estes, caídos por outro motivo, se rebelaram contra os deuses,
E unidos muitos entre aqueles tantos outros em pecado e lutaram.
Apesar do desafio, foram, após esta outra longa luta, derrotados.
Expulsos e/ou selados, não se sabe, a estes pouco se ouviu falar.
Então, diante de tantos perigos, mortos, demônios e caídos, como podiam lutar?
Eram muitos os inimigos, para deuses, heróis e mortais lutar, vencer, subsistir.
A aliança veio dos deuses do submundo, o panteão não conhecido até então:
Dánive, e seus filhos subiram e ajudaram os deuses contra tantos novos desafios.
Deusa da morte, comandava os espíritos; e eles queria em seu reino,
Pois, os mortos eram seus súditos e só lá podiam habitar até renascer.
E a todos os espíritos e seres desmortos que perturbavam a vida caçou.
E só ia descansar quando capturasse a todos, mas o destino caprichoso...
Destes espíritos, desejosos por vida, havia entre eles, quem queria escapar,
E conhecendo a mente dos mortais, viram ser adorados, nas formas dos animais,
Animais-totens, que se uniram e formaram um panteão menor de espíritos vivos.
Sozinhos não tinham força contra a toda-poderosa deusa, mas unidos, eles a resistiam.
A deusa abismada não podia acreditar que não podia lidar com eles, mas ouviu Mikra:
Eram estes agora transformados, espíritos vivificados da natureza, que iriam protegê-la,
E não mais mortos famintos desgarrados; Se assim, haviam se tornado, Dánive os deixou.
Mas qual a origem destes deuses do Submundo? E quem eram eles, cujos personagens
Entraram no rol das histórias das lendas e deixaram também seu legado diante do mundo?
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Teogonia - parte 5
Então ele veio da imensidão incomensurável,
Zaur, o Senhor do Escuro, o dragão das trevas,
E tomou Kai, mãe-deusa como senhora e esposa.
E as estrelas se tornaram meros pontos no céu.
Para o bem e para o mal, sua chegada iria mudar tudo
Toda a história do mundo outrora de Kai, a Terra
Seria contada por outro viés, e muitos vaticínios confirmados
Dedicada a seu esposo, a outrora gentil e generosa, Kai, a Primeira mudou;
Disseram que o toque maculado de Zaur a tudo perverte e consome,
Tornaram a deusa fria e indiferente. E muito embora clamem os dragões
Serem deles como filhos, foi fato que desde sua chegada, a Terra era estéril!
Todos padeciam com isso, mas a Grande Mãe parecia não importar...
Mikra, sua filha favorita, responsável pela vida e natureza era quem mais sofria
Pois diretamente da mãe dependia suas forças e labor divino, secava e sangrava.
Por toda parte, clamaram aos deuses que os salvassem.
E os deuses-estrelas atenderam: retornaram ao céu
Sua luz não mais era suficiente para apagar as trevas no coração da deusa.
E num clamor unido, uniram seus poderes, cedendo parte de suas forças.
Criavam assim, alguém como eles, um ser das estrelas, porém, maior.
Nascia assim, o poderoso, mavioso, inefável, inexpugnável, Pospór, o Sol!
Dragão Solar, Pospór; a quem muito chamam de Hellios, cujo nome louvam.
Seu brilho e fulgor, espantaram as trevas que assomavam o orbe; Ele viu Kai.
A viu enferma e carente e logo ali se enamorou. Desposou-a ali mesmo e assim,
Fecundou a Terra, fazendo-a fértil uma vez mais! Kai, renascia, renovada enternecida!
Mikra se salvava e ajudava a mãe no parto desta união que tanto préstimo e alegria trazia.
Luna era a primeira, seguida de Lifh, filhas da Terra e do Sol, se ergueram luas e foram ao céu
Decidiram viver ao lado de seu pai, enquanto os que estavam embaixo comemoravam,
Em especial, a irmã Natureza, que tratou como sagrado o aniversário das irmãs celestiais.
Mas nem tudo era alegria e festa; Zaur, a noite retornara e descobrira que havia sido traído.
E foi atrás de seu rival ter satisfações, punições e vingança pela afronta que havia sofrido.
E foram ambos, cada qual com suas tropas de anjos e demônios; dragões luminosos e trevosos;
Onde curiosamente não notavam em sua briga, como o ciclo noite e dia, dia e noite era bom.
Num tempo interminavelmente longo para contar lutaram com seus servos até só ambos restar
Onde chegava a hora do confronto final. Luz versus Trevas; Marido versus Amante; Mácula versus Pureza.
O final foi estarrecedor! Pospór vencera e arremessava o inimigo vencido em direção ao planeta!
A Cratera sem Fundo surgiu logo depois, rachando o continente e mudando a geografia local para sempre.
E isso não foi a pior parte! Desejando continuar o enfrentamento, Pospór desceu a terra para esperar.
E sem perceber, quando pisou ao lado da cratera, incendiou milhares e milhares de quilômetros.
Deserto maldito e indelével, que existe até os dias de hoje, O Grande Deserto de Pousson...
Sem intenção e arrependido, o deus-sol ascendeu e prometeu não mais se aproximar perigosamente,
De quem um dia se aproximou para poder salvar; Mortais e até um deus que estava na área porém...
Haviam sido marcados e odiariam a luz a partir dali por todo o sempre; Pousson, a praga assim jurava.
Este porém não foi o fim dessa história; Muito mais estava por vir após este evento épico...
Zaur, o Senhor do Escuro, o dragão das trevas,
E tomou Kai, mãe-deusa como senhora e esposa.
E as estrelas se tornaram meros pontos no céu.
Para o bem e para o mal, sua chegada iria mudar tudo
Toda a história do mundo outrora de Kai, a Terra
Seria contada por outro viés, e muitos vaticínios confirmados
Dedicada a seu esposo, a outrora gentil e generosa, Kai, a Primeira mudou;
Disseram que o toque maculado de Zaur a tudo perverte e consome,
Tornaram a deusa fria e indiferente. E muito embora clamem os dragões
Serem deles como filhos, foi fato que desde sua chegada, a Terra era estéril!
Todos padeciam com isso, mas a Grande Mãe parecia não importar...
Mikra, sua filha favorita, responsável pela vida e natureza era quem mais sofria
Pois diretamente da mãe dependia suas forças e labor divino, secava e sangrava.
Por toda parte, clamaram aos deuses que os salvassem.
E os deuses-estrelas atenderam: retornaram ao céu
Sua luz não mais era suficiente para apagar as trevas no coração da deusa.
E num clamor unido, uniram seus poderes, cedendo parte de suas forças.
Criavam assim, alguém como eles, um ser das estrelas, porém, maior.
Nascia assim, o poderoso, mavioso, inefável, inexpugnável, Pospór, o Sol!
Dragão Solar, Pospór; a quem muito chamam de Hellios, cujo nome louvam.
Seu brilho e fulgor, espantaram as trevas que assomavam o orbe; Ele viu Kai.
A viu enferma e carente e logo ali se enamorou. Desposou-a ali mesmo e assim,
Fecundou a Terra, fazendo-a fértil uma vez mais! Kai, renascia, renovada enternecida!
Mikra se salvava e ajudava a mãe no parto desta união que tanto préstimo e alegria trazia.
Luna era a primeira, seguida de Lifh, filhas da Terra e do Sol, se ergueram luas e foram ao céu
Decidiram viver ao lado de seu pai, enquanto os que estavam embaixo comemoravam,
Em especial, a irmã Natureza, que tratou como sagrado o aniversário das irmãs celestiais.
Mas nem tudo era alegria e festa; Zaur, a noite retornara e descobrira que havia sido traído.
E foi atrás de seu rival ter satisfações, punições e vingança pela afronta que havia sofrido.
E foram ambos, cada qual com suas tropas de anjos e demônios; dragões luminosos e trevosos;
Onde curiosamente não notavam em sua briga, como o ciclo noite e dia, dia e noite era bom.
Num tempo interminavelmente longo para contar lutaram com seus servos até só ambos restar
Onde chegava a hora do confronto final. Luz versus Trevas; Marido versus Amante; Mácula versus Pureza.
O final foi estarrecedor! Pospór vencera e arremessava o inimigo vencido em direção ao planeta!
A Cratera sem Fundo surgiu logo depois, rachando o continente e mudando a geografia local para sempre.
E isso não foi a pior parte! Desejando continuar o enfrentamento, Pospór desceu a terra para esperar.
E sem perceber, quando pisou ao lado da cratera, incendiou milhares e milhares de quilômetros.
Deserto maldito e indelével, que existe até os dias de hoje, O Grande Deserto de Pousson...
Sem intenção e arrependido, o deus-sol ascendeu e prometeu não mais se aproximar perigosamente,
De quem um dia se aproximou para poder salvar; Mortais e até um deus que estava na área porém...
Haviam sido marcados e odiariam a luz a partir dali por todo o sempre; Pousson, a praga assim jurava.
Este porém não foi o fim dessa história; Muito mais estava por vir após este evento épico...
domingo, 3 de abril de 2011
Teogonia - parte 4
Mas o mundo não poderia buscar a alegria e prosperidade sempre;
O desequilíbrio e imperfeição existe, mesmo entre os servos dos deuses.
A queda dos anjos foi o primeiro pecado e evento citado nesta Era.
Guiados pelos senhores do Panteão Celeste, filhos das Estrelas,
Deveriam estes servos alados, servir de guias e professores a eles,
Os mortais primitivos, a que tudo consideravam grande prodígio,
O poder dos servos dos deuses, os maviosos e dotados de asas, os anjos
Os quais, refreados pelo próprio senso de pudor, recusavam títulos,
Igualmente adoração dos mortais, ao qual era cabível somente aos deuses
Mas não a aproximação, ao qual estes servos tinham, comunhão e ainda,
Algo citado e explicado a eles que era proibido, a paixão, entre mortais e anjos.
Maculados pelo pecado, seus filhos começaram suas vidas em sofrimento, onde
Dankir, o senhor da Justiça declarou a penitência: os filhos deveriam pagar! SIM!
Os filhos deveriam pagar pelos crimes dos pais - porque assim grande parte deles caiu.
Muitos deles perderam a fé em seus deuses, procurando outras devoções.
Houve deles, muitos dos quais perderam muito de seus poderes e investimento.
Sem mencionar, é claro, aqueles, que não deixaram seus crimes recair sobre seus filhos,
Buscando se redimir por si mesmos de seus atos, pagando em pessoa pelos pecados.
Da mesma forma, entre os filhos, havia entre eles quem aceitou de bom grado o fardo.
Mesmo embora fosse este muito pesado, o dever filial, a tudo suportava pelo bem parental.
Restando apenas citar, que entre estes, houve também, dos que caíram, os proscritos...
Os proscritos, não aceitavam a lei dos deuses do céu, clamando que o que faziam não era pecado.
O desequilíbrio e imperfeição existe, mesmo entre os servos dos deuses.
A queda dos anjos foi o primeiro pecado e evento citado nesta Era.
Guiados pelos senhores do Panteão Celeste, filhos das Estrelas,
Deveriam estes servos alados, servir de guias e professores a eles,
Os mortais primitivos, a que tudo consideravam grande prodígio,
O poder dos servos dos deuses, os maviosos e dotados de asas, os anjos
Os quais, refreados pelo próprio senso de pudor, recusavam títulos,
Igualmente adoração dos mortais, ao qual era cabível somente aos deuses
Mas não a aproximação, ao qual estes servos tinham, comunhão e ainda,
Algo citado e explicado a eles que era proibido, a paixão, entre mortais e anjos.
Maculados pelo pecado, seus filhos começaram suas vidas em sofrimento, onde
Dankir, o senhor da Justiça declarou a penitência: os filhos deveriam pagar! SIM!
Os filhos deveriam pagar pelos crimes dos pais - porque assim grande parte deles caiu.
Muitos deles perderam a fé em seus deuses, procurando outras devoções.
Houve deles, muitos dos quais perderam muito de seus poderes e investimento.
Sem mencionar, é claro, aqueles, que não deixaram seus crimes recair sobre seus filhos,
Buscando se redimir por si mesmos de seus atos, pagando em pessoa pelos pecados.
Da mesma forma, entre os filhos, havia entre eles quem aceitou de bom grado o fardo.
Mesmo embora fosse este muito pesado, o dever filial, a tudo suportava pelo bem parental.
Restando apenas citar, que entre estes, houve também, dos que caíram, os proscritos...
Os proscritos, não aceitavam a lei dos deuses do céu, clamando que o que faziam não era pecado.
Que nada havia de errado em seus atos e que abandonariam os deuses que os taxavam "maculados".
A estes, chamados de Caídos sucederam toda sorte de sortilégios e eventos, que resultaram mais tarde,
Em outros momentos, no surgimento de outras tribos, cuja história planar será contada em outro momento
Pois no momento, ainda lhes falta conhecimento para entender a contento o contexto.
terça-feira, 22 de março de 2011
Teogonia - parte 3
Os deuses Estrelas viram a perfeição e maravilha da Criação da deusa-mãe.
E lhe pediram permissão para que seus filhos pudessem a terra lavrar.
E ainda aos seus filhos da corte celeste, aos mortais orientar,
Pois eram primitivos e nada sabiam que os pudesse ajudar.
Kai, a Terra assentiu e assim sendo, as Estrelas desceram ao orbe
Pousando seus filhos e corte de seguidores e servos para trabalhar
Neste novo e infante reino, com tantas coisas novas para cuidar.
Seriam eles chamados de membros de Panteão Celeste,
Pois vinham do Mar Astral, no céu.
Em oposição estavam diante deles o Panteão Terrestre, ou Primal
Dos nativos e filhos de Kai, a Terra
Enquanto os deuses primevos do mundo deixavam os mortais livres em seus cultos
Permitindo a epifania da adoração em meio a natureza; os rigores do clima
A sensação ímpar do poder dos elementos e dos espíritos, da doutrina xamânica,
Este outros deuses, vindo dos céus, eram completamente diferentes.
Dotados de ferramentas, matéria prima e desejo de mudar o relevo,
Erigiram cidades e forjaram algo que chamavam de civilização.
Seus servos, séquito de anjos, estes, deveriam educar os mortais,
Enquanto os deuses dividiam a terra entre si, conforme seus interesses;
Criaram algo chamado governo e instituíram a si mesmo como governantes divinos;
Forjaram igrejas e treinaram os mortais como queriam que lhes prestassem adoração.
Determinaram leis, códigos e regras, tudo para o bem comum, diziam.
Tudo era necessário, diziam. A educação e discernimento para o povo,
Para seu próprio bem e proteção, já que o inimigo poderia aparecer.
Assim, vieram eles: Dankinr, o senhor e a própria justiça, o legislador;
Neeria, sua esposa, estudiosa dos prodígios da mente, o psiquismo;
Yurush, o severo: primogênito de Dankir; o inquisidor e a justiça implacável;
Miid, o indeciso, filho do meio, adquiriu o fardo da justiça inconstante;
Ayra, a generosa, a paladina, tomou para si o feudo da justiça condescendente.
Yurush pune, Miid julga e Ayra perdoa; destes, Dankir cria a justiça.
Suas terras eram o norte desolado, na fronteira com a cordilheira de montanhas;
Junto a estes, acompanhavam, os que tomaram estas montanhas para si:
Haislregar, o artífice, forjou seu povo dunir, a quem chamaram de anões;
Sua esposa, Ejafilhein, senhora da forja, aqueceu as montanhas e coração de seu povo
Criando um povo forte, orgulhoso e valoroso, que começaram a extrair as riquezas da terra,
Ampliando a prosperidade, cultura e desenvolvimento de seu povo e adjacências.
Ao sul, Outra deusa só encontrou selva e desolação; seu nome era Iumai, a vidente.
Ainda que a onisciência não fosse acessível, os deuses sabiam dos atos de seus devotos,
Mas não do futuro, nem as leis que o Destino impunha mesmo a eles os deuses;
Curiosamente, aos mortais, ocasionalmente era dada esta faculdade, a vidência.
E destes, Iumai buscava, tornando-os servos e perscrutadores do destino, sob sua guia;
Por isso a sábia dos deuses fez ali o seu pouso, e criou sua terra para meditação e adivinhação.
E lhe pediram permissão para que seus filhos pudessem a terra lavrar.
E ainda aos seus filhos da corte celeste, aos mortais orientar,
Pois eram primitivos e nada sabiam que os pudesse ajudar.
Kai, a Terra assentiu e assim sendo, as Estrelas desceram ao orbe
Pousando seus filhos e corte de seguidores e servos para trabalhar
Neste novo e infante reino, com tantas coisas novas para cuidar.
Seriam eles chamados de membros de Panteão Celeste,
Pois vinham do Mar Astral, no céu.
Em oposição estavam diante deles o Panteão Terrestre, ou Primal
Dos nativos e filhos de Kai, a Terra
Enquanto os deuses primevos do mundo deixavam os mortais livres em seus cultos
Permitindo a epifania da adoração em meio a natureza; os rigores do clima
A sensação ímpar do poder dos elementos e dos espíritos, da doutrina xamânica,
Este outros deuses, vindo dos céus, eram completamente diferentes.
Dotados de ferramentas, matéria prima e desejo de mudar o relevo,
Erigiram cidades e forjaram algo que chamavam de civilização.
Seus servos, séquito de anjos, estes, deveriam educar os mortais,
Enquanto os deuses dividiam a terra entre si, conforme seus interesses;
Criaram algo chamado governo e instituíram a si mesmo como governantes divinos;
Forjaram igrejas e treinaram os mortais como queriam que lhes prestassem adoração.
Determinaram leis, códigos e regras, tudo para o bem comum, diziam.
Tudo era necessário, diziam. A educação e discernimento para o povo,
Para seu próprio bem e proteção, já que o inimigo poderia aparecer.
Assim, vieram eles: Dankinr, o senhor e a própria justiça, o legislador;
Neeria, sua esposa, estudiosa dos prodígios da mente, o psiquismo;
Yurush, o severo: primogênito de Dankir; o inquisidor e a justiça implacável;
Miid, o indeciso, filho do meio, adquiriu o fardo da justiça inconstante;
Ayra, a generosa, a paladina, tomou para si o feudo da justiça condescendente.
Yurush pune, Miid julga e Ayra perdoa; destes, Dankir cria a justiça.
Suas terras eram o norte desolado, na fronteira com a cordilheira de montanhas;
Junto a estes, acompanhavam, os que tomaram estas montanhas para si:
Haislregar, o artífice, forjou seu povo dunir, a quem chamaram de anões;
Sua esposa, Ejafilhein, senhora da forja, aqueceu as montanhas e coração de seu povo
Criando um povo forte, orgulhoso e valoroso, que começaram a extrair as riquezas da terra,
Ampliando a prosperidade, cultura e desenvolvimento de seu povo e adjacências.
Ao sul, Outra deusa só encontrou selva e desolação; seu nome era Iumai, a vidente.
Ainda que a onisciência não fosse acessível, os deuses sabiam dos atos de seus devotos,
Mas não do futuro, nem as leis que o Destino impunha mesmo a eles os deuses;
Curiosamente, aos mortais, ocasionalmente era dada esta faculdade, a vidência.
E destes, Iumai buscava, tornando-os servos e perscrutadores do destino, sob sua guia;
Por isso a sábia dos deuses fez ali o seu pouso, e criou sua terra para meditação e adivinhação.
domingo, 20 de março de 2011
Teogonia - parte 2
No princípio só havia o vazio e as Estrelas, coletivamente conhecidas como Deuses Estrelas.
Ela se formou e se tornou a Primeira. Ela, a Mãe de todos, Kai, a Terra.
Tudo era seu ser, forma e vontade. E ela se sentia sozinha.
Para aplacar a dor de sua solidão, ela usou o seu poder
Deu vida ao relevo. Às montanhas, seus filhos e filhas, chamou de Lordes Titãs.
Do sangue de seu útero, surgiu o mar e todos os seres que vivem nele.
Deste parto, seu fruto, nascia Mikra, a filha e natureza encarnada.
De seu sopro, o vento que sopra e o ar que respiram os seres vivos.
Todo o mundo deu forma e a esta forma deu vida, na forma de seus filhos.
E eles criaram vida após isso, na forma de servos, e assim foi por extensão,
Até a fração original havia se perdido, e as criações resultantes eram chamados
Pelos seus antecessores em poder, sabedoria e espírito, de Mortais.
Kai, a deusa, viu sua obra e como era bom e maravilhoso a harmonia à sua volta.
Atlur, a montanha e Rochien da terra e casaram e seus filhos criaram o solo.
Irun, o vulcão com Flama em união, usaram seu dom para aquecer o orbe;
Ym-kira da cordilheira se apartou de seus irmãos, indo ao norte onde desposou o Frio.
No mar, estava Undinya, mas os mortais não a conheciam, mais do que pelo nome.
Sabia-se que era responsável pelos habitantes das águas, mas não de seu companheiro;
Sabiam apenas sobre Mikra, cuja missão era alimentar a terra fértil com a natureza e,
Fazer a vida prosperar, se multiplicando, criando e mantendo o ciclo morte-e-vida.
Ela se formou e se tornou a Primeira. Ela, a Mãe de todos, Kai, a Terra.
Tudo era seu ser, forma e vontade. E ela se sentia sozinha.
Para aplacar a dor de sua solidão, ela usou o seu poder
Deu vida ao relevo. Às montanhas, seus filhos e filhas, chamou de Lordes Titãs.
Do sangue de seu útero, surgiu o mar e todos os seres que vivem nele.
Deste parto, seu fruto, nascia Mikra, a filha e natureza encarnada.
De seu sopro, o vento que sopra e o ar que respiram os seres vivos.
Todo o mundo deu forma e a esta forma deu vida, na forma de seus filhos.
E eles criaram vida após isso, na forma de servos, e assim foi por extensão,
Até a fração original havia se perdido, e as criações resultantes eram chamados
Pelos seus antecessores em poder, sabedoria e espírito, de Mortais.
Kai, a deusa, viu sua obra e como era bom e maravilhoso a harmonia à sua volta.
Atlur, a montanha e Rochien da terra e casaram e seus filhos criaram o solo.
Irun, o vulcão com Flama em união, usaram seu dom para aquecer o orbe;
Ym-kira da cordilheira se apartou de seus irmãos, indo ao norte onde desposou o Frio.
No mar, estava Undinya, mas os mortais não a conheciam, mais do que pelo nome.
Sabia-se que era responsável pelos habitantes das águas, mas não de seu companheiro;
Sabiam apenas sobre Mikra, cuja missão era alimentar a terra fértil com a natureza e,
Fazer a vida prosperar, se multiplicando, criando e mantendo o ciclo morte-e-vida.
terça-feira, 15 de março de 2011
Teogonia - parte 1
O mundo é Hellios, mas ele não nasceu com este nome. A cada Era, mesmo dentro delas e em cada lugar seu nome variou até se consolidar nesta homenagem a divindade solar que nos acalente e protege.
A Primeira Era é a Era Azoica. Nesta era apenas aos deuses é permitido saber o que aconteceu nas origens do mundo e não cabe aos mortais questionar o que havia no princípio.
A Segunda Era é a Era das Lendas. Quando sabemos dos deuses e heróis em suas diversas aventuras. Nos contos de formação do mundo e das batalhas que polarizaram multidões. Como a fé e o poder movimentaram o mundo e mesmo mudaram o jeito de ser.
A Terceira Era é a Era da Mágoa. Nela os deuses desgostosos dos mortais e de seus atos, deixaram nosso mundo para trás. Mas valentes heróis não deixaram o mundo por isso mesmo e a lembrança de grandes feitos do passado e diversos artefatos deixados para trás alimentam a cobiça e enchem de de esperança o coração dos povos livres. Diversos heróis e vilões armas seus planos e traçam suas estratégias em busca do que desejam.
Este é o mundo de Hellios.
A seguir:
O capítulo das lendas.
A Primeira Era é a Era Azoica. Nesta era apenas aos deuses é permitido saber o que aconteceu nas origens do mundo e não cabe aos mortais questionar o que havia no princípio.
A Segunda Era é a Era das Lendas. Quando sabemos dos deuses e heróis em suas diversas aventuras. Nos contos de formação do mundo e das batalhas que polarizaram multidões. Como a fé e o poder movimentaram o mundo e mesmo mudaram o jeito de ser.
A Terceira Era é a Era da Mágoa. Nela os deuses desgostosos dos mortais e de seus atos, deixaram nosso mundo para trás. Mas valentes heróis não deixaram o mundo por isso mesmo e a lembrança de grandes feitos do passado e diversos artefatos deixados para trás alimentam a cobiça e enchem de de esperança o coração dos povos livres. Diversos heróis e vilões armas seus planos e traçam suas estratégias em busca do que desejam.
Este é o mundo de Hellios.
A seguir:
O capítulo das lendas.
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