domingo, 20 de março de 2011

Teogonia - parte 2

No princípio só havia o vazio e as Estrelas, coletivamente conhecidas como Deuses Estrelas.
Ela se formou e se tornou a Primeira. Ela, a Mãe de todos, Kai, a Terra.
Tudo era seu ser, forma e vontade. E ela se sentia sozinha.
Para aplacar a dor de sua solidão, ela usou o seu poder

Deu vida ao relevo. Às montanhas, seus filhos e filhas, chamou de Lordes Titãs.
Do sangue de seu útero, surgiu o mar e todos os seres que vivem nele.
Deste parto, seu fruto, nascia Mikra, a filha e natureza encarnada.
De seu sopro, o vento que sopra e o ar que respiram os seres vivos.

Todo o mundo deu forma e a esta forma deu vida, na forma de seus filhos.
E eles criaram vida após isso, na forma de servos, e assim foi por extensão,
Até a fração original havia se perdido, e as criações resultantes eram chamados
Pelos seus antecessores em poder, sabedoria e espírito, de Mortais.

Kai, a deusa, viu sua obra e como era bom e maravilhoso a harmonia à sua volta.
Atlur, a montanha e Rochien da terra e casaram e seus filhos criaram o solo.
Irun, o vulcão com Flama em união, usaram seu dom para aquecer o orbe;
Ym-kira da cordilheira se apartou de seus irmãos, indo ao norte onde desposou o Frio.

No mar, estava Undinya, mas os mortais não a conheciam, mais do que pelo nome.
Sabia-se que era responsável pelos habitantes das águas, mas não de seu companheiro;
Sabiam apenas sobre Mikra, cuja missão era alimentar a terra fértil com a natureza e,
Fazer a vida prosperar, se multiplicando, criando e mantendo o ciclo morte-e-vida.

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