Haviam entretanto muitos outros contos e desventuras a se contar.
Mais deuses, e suas já esperadas intervenções no reino dos mortais;
Entre elas, chama a atenção a chegada de estranhos de outro mundo.
Buscando um fim ao que consideravam um tormento, eles buscaram,
E enfim, após longa jornada através dos mundos, finalmente vieram.
Estes eram o povo belo vindo de outro mundo, um reino distante,
Aos quais, o homens podem apenas sonhar, o Plano das Fadas,
Dotado de beleza e horror, beleza e tristeza, glamour e sonhar;
E fadas caprichosas, como o dia e a noite, cheias de costumes,
Costumes e regras, cujos corações caóticos não podem ignorar.
Seus nomes e formas são muitos, seu povo incrivelmente variado,
Seus líderes, chamam de elfos, e de corte feérica são chamados.
Sua Chegada foi em algum momento da guerra de Póspor e Zaur.
Trouxeram esperança e conforto aos mortais que lá tanto sonhavam,
E dizem que foi pelos sonhos deles que nosso mundo encontraram.
Seus líderes, tão belos e estranhos, tão estranhos a este mundo,
Fizeram, destes filhos de um clã, com Mikra, a deusa, um acordo:
Protegeriam a beleza deste mundo, a natureza e com ela se uniriam
Desta forma estaria assegurado a quem quisesse, do povo deles,
O direito a este mundo de existir e viver, não apenas ser do sonhar.
Uma grande família compunha estes clãs, aos quais, eram lordes e pais
De muitos seres a quem chamam de fadas, quer sejam elas boas ou más
Diferente são suas regras e interpretação do mundo; por isso foi difícil
Entender como era viver neste mundo de deuses e mortais, onde antes,
Para elas eram todos, ao seu modo, belos, perfeitos, morais e imortais.
Elis Othuanien é o seu rei; patrono da música, exclama a beleza da inspiração;
Seus filhos, são os lordes elfos, os quais tudo podem e herdam, de melhor e pior;
Yrven Anasindel, a arquimaga, dotou seus filhos de aptidão e potencialidade;
Eles são elfos de ouro, tais quais seus cabelos, geniosos e brilhantes como o sol.
Swanor Lorenser, o caçador, silencioso e astuto, foi o primeiro a conhecer Hellios;
Seus filhos, os esmeralda, primeiros a ignorar o luxo e nobreza para conhecer o mundo.
Noraer Narwham, a amazona, deixou sua graça e perícia para seus filhos, elfos rubi,
Todos, admiram sua maestria na perfeita combinação de espada e magia que criou.
Isilion Mistade, primo do rei, quem ficou abaixo na hierarquia, deus aos seus filhos de prata,
O respeito e orgulho, de que soubessem que são tudo que há de mais nobre e belo das fadas.
Aurchien Galenedea, por sua vez, não desejando ficar mais abaixo, deu precisão e firmesa aos seus;
Toque delicado e sutil, seus elfos de bronze de cabelo ocre, são os melhores artífices e criadores.
Gwensal, ou às vezes, Umthaw Dúrandir, o sábio, estudioso dos povos e do mundo, encontrou.
Os clãs queriam um mundo para conhecer e ele deu o dom da viagem aos seus filhos, elfos ônix.
Maelui Vairantil, a mais bela de todas, a orgulhosa e vaidosa, dona de todos os sortilégios da magia;
A feiticeira, bruxa e sedutora, mecenas da arte dedo que há de mais belo; os filhos são de ametista.
Estes eram os visitantes do outro mundo, que aqui conheceram e decidiram nestas terras ficar.
Nomeram um reino, de nome Tarantir e lá hospedaram todos de sua raça que desejaram.
O mortais tão intrigados com a beleza estoica e exótica, destes a quem chamavam de fadas,
Igualmente, a curiosidade intrigava quão era instigante a imperfeição humana e o que admiravam:
A força enorme da paixão em seus corações; algo que há muito procuravam no seu mundo.
Mas não se engane; na terra das fadas, nem tudo o que se vê é ilusão;
O glamour guarda muitas surpresas e mistérios, nessa terra de aparências,
Onde o que mais há é intriga, palavras veladas, meias-verdades e dissimulação
Na corte feérica e terras adjecentes, onde todo tipo de criatura e traquitana habitam
Caia em suas graças e desfrute seus augúrios; enfureça-os e espere toda sorte de infortúnios
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